dezembro 01, 2012

A Argentina Hoje



As pessoas querem saber como está a Argentina atualmente. Com tudo que se vê no jornal, no Brasil, muitos querem saber como são as coisas de verdade aqui hoje. As pessoas estão tensas[...]




A verdade é a Argentina está “afundando” muito rápido. Em questão de poucos meses muita coisa se torna ruim, acaba, quebra ou aumenta de preço. Um país onde era muito bom morar a um ano atrás, em apenas 10 meses tornou-se um lugar insustentável. 

Os economistas dizem que a tática da presidenta, se seguir como está, irá fazer o país quebrar, gerando um dano que não se supera em poucos anos. O que em países como Japão e China levaram muito pouco tempo, aqui levará gerações, considerando a cultura do argentino.

 A inflação da Argentina é atualmente a terceira pior inflação do mundo, estando pior do que a inflação de quase todos os países africanos. Isso mostra como está tornando-se impossível seguir morando aqui. E com tantos subsídios a Argentina está destinada a quebrar, sem contar em empresas que a Argentina voltou a possuir, como a Aerolineas Argentinas e a YPF que eram de europeus. Essas empresas perderam seu valor rapidamente, como a YPF, por exemplo, que em 8 meses perdeu 4
/5 do seu valor.

Com toda essa crise, é claro que o número de desemprego subiu, assim como o número de homicídios e uma centena de outros dados ruins. Com a insatisfação, todos protestam, seja pelo motivo que for, mas há protestos todos os dias e o trabalhador fica prejudicadíssimo com a quantidade de greves que fazem. Atualmente, praticamente todo dia algum serviço está em greve, sem falar no metrô, que apesar de ser um dos transportes mais usados, se contarmos um ano inteiro, deve ter mais dias sem uso, durante greves, do que dias funcionando. Pelo menos essa é a impressão de dá. Pelo menos duas vezes por semana o metrô ou pelo menos alguma linha do metro para pelas mais diferentes razões.

O argentino não percebeu ainda que já não estão em seus tempos de glória. A carne Argentina já não é considerada a melhor do mundo, a moeda nem se fala e além de que o Argentino é o povo que mais fuma na américa latina.   
O amor ao futebol que sempre tem sido um problema aqui. Os brasileiros também são fanáticos por futebol, mas a pequena diferença talvez seja que os brasileiros sabem perder. Na Argentina acontece até de, após um jogo BrasilxArgentina, se ganha Brasil, os taxistas não pegam passageiros que percebem ser brasileiros. Não preciso nem dizer que isso é crime.

Já vi no metrô pichações dizendo “brasileiros saiam da Argentina”. O argentino costumava gostar do brasileiro, não sei o que aconteceu que agora eles parecem que estão de saco cheio da gente.

Eu honestamente acho que o país mudou muito rapidamente. De repente, em poucos meses, essa mudança brutal fez com que já não convenha viver aqui. Ainda existem muitas coisas boas nesse país mas o ruim está começando a ofuscar o bom e a crise está deixando as pessoas tensas (mais constantemente tensas do que o Argentino já é normalmente). Eu diria que atualmente a Argentina já não é melhor do que o Brasil. Para os que ainda não vieram, continuem prestando atenção nas notícias, esperem mais um tempinho (talvez um ou dois anos) e analisem novamente a situação do país antes de decidirem vir. Para os que estão aqui, façam suas comparações e veja o que lhes é mais conveniente.
                                                                                                                                                   
                                                                                     Postado por leitor
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17 comentários:

  1. Poxa muy bueno este artigo, pelo menos um bom senso do moderador deste blog, ao invés de ficar vendendo fantasias e expondo um Argentina maravilhosa que não condiz em nada con la realidad porteña..!Vamos ser farncos principalmente ao brasileiros, pra vir fazer turismo, assistir a um bom tango, beber excelente vinho malbec da região de Mendoza, conocer la Patagónia, esquiar na época certa, visitar el fin del mundo en Ushuaia, e outras cositas más é bacana, its cool, very nice, mas véio na boa vir pra cá querer se aventurar a trabalhar e fazer a vida aki é burrice. Com talvez a única excessão é vir cursar Medicina, pq sei que é foda no Brasil passar no Enem, Vestibular sei lá, mas aos que vierem pra estudar estejam bem "preparadinhos" pois vão encontrar mais desvantagens do que vantagens ainda mais se vc depender dos tranportes públicos e se o seu dinheiro for limitado..
    De verdade queria mt que este País pelo menos seguisse o vácuo do Brasil que se afirma como uma potência Latino-americana, puts a Argentina crescendo só ajudaria mais ainda ao Brasil se desenvolver.. Ontem mesmo estava conversando com um porteño e dae eu tava falando da falta de infra-estrutura do Brasil e etc.. e ele me disse se vcs acham que o Brasil é sem infra estutura imagina aki, a situação do porto de Buenos Aires é calamitosa sem falar do de Rosário.. puts..!
    Foda véio!!
    Una lástima esta situación, pero es la verdad! Gracias, discupá por mis malas palabras..

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    1. Poxa o Brasil tem a quinta melhor economia do mundo e a argentina tem a terceira pior inflação do mundo, poxa Gustavo não dá nem pra comparar né!

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    2. O Brasil ta se achando... continua corrupto, muito violento (sem justiça... matança total), emprego tem sim mas emprego ruim, não dá valor ao seu povo... controlam a economia, mas na prática continua ruim e um país caro, tenho uma preguiça desses anonimos alienados e patriotas... deviam sair mais nas ruas p ver o q acontece.

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    3. É gente o Brasil está melhorando sim, mas essas coisas são de vagar. Ainda não é esse paraiso todo que já estão dizendo não.

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  2. Muito Melhor o Brasil do que a FALIDA Argentina, O Brasil não está se achando, por que não está perdido! Já a Argentina da Cristina! É uma lamentação sem tamanho..!
    .
    .
    Porra se vcs não querem desenvolver a pátria em que vcs nasceram não falem mal.. Tenho orgulho de ser Brasileiro todo dia! em só em copa do mundo não..
    .
    .

    Este blog de um últimos tempos pra cá está mais verdadeiro e menos enganador, fantasioso..!
    Obrigado por mostrarem a verdade Porteña!

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  3. De que adianta sermos a quinta potencia do mundo sendo que os numeros tanto de educação, analfabetismo, saúde e etc estão muito piores que a da quebrada Argentina. Moro em Buenos Aires há um ano e realmente desde cheguei até hoje muita coisa passou de boa a ruim, mas aqui eles com tão pouco (já que voces mesmos falaram que eles tem a 3 pior inflação do mundo) conseguem ter numeros do social muito melhor que os nossos. A diferença de um pais bom ou ruim para se viver não está na quantidade de dinheiro presente no pais e sim na boa condição social, afinal, nós brasileiros não temos a quinta população mais rica ou melhor no quesito social do mundo e sim a quinta economia do mundo, coisa que para nós meros mortais não influencia em nada a não ser no ego na hora de se falar do pais e em uma discusão aponta-lo como o melhor do mundo. Eles com tão pouco e ainda pra piorar quebrados possuem muito mais nesse ponto e nos com tanto temos menos...é uma coisa a se pensar, já que é fácil usar um descurso nacionalista e não patriota em relação ao pais. Com isso só ajudamos a mascarar cada vez mais nossas mazelas.

    Esse caso do taxi aconteceu comigo, tive que ir embora da bombonera até minha casa ao lado do congreso praticamente apé. Os coletivos tinham muita galera estranha ai nem rolava. Foi bem tenso, eu já passei por varias situações tensas na minha vida quando treinava na força especial da policia, mas essa foi uma das mais fodas que já passei, as vezes vinham 10 argentinos ou mais fechando 1 ou 2 brasileiros pra brigar. Fora esse caso nunca tive problemas, mas já é um alerta...

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    1. Me desculpem pelos erros de portugues, as vezes cometo uns erros bestas por confundir com o espanhol...

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    2. É joão concordo contigo. Podem falar o que for da Argentina, eu acho aqui muito bom (no quesito social, como você disse).

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    3. faço minhas as suas palavras!esse brasil é cego mudo e surdo! e o principal,acomodado!!!!

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    4. Que ignorância. A Argentina maquia todos os índices e já foi desmascarada pelo FMI.

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  4. Olha, eu sou argentino e já morei quase 3 anos na 'quinta economía do mundo'. Gracas a deus voltei para a 'terceira pior inflacao do mundo'.
    Eu sou de Buenos Aires. Já tive a oportunidade de morar na Europa, nos Estados Unidos e nesses ultimos anos no Brasil. Eu fui achando que a favorável situacao economica do Brasil podería ser interessante para meu desenvolvimento profissional. Nunca achei que podería me encontrar com uma realidade tao triste. Sempre soube que o Brasil é um país pobre mas nunca achei que poderia ser tanto asim. Muitos brasileiros realmente acham que vivem num pais muito bom só porque a situação econômica momentânea seja boa, o que também e muito discutível sabendo que o salário mínimo no Brasil da vergonha e o índice de desenvolvimento humano do Brasil está realmente muito longe da Argentina, bem mais baixo. A pobreza do Brasil é um problema estrutural e muito triste. Nunca tinha visto tanta desigualdade social, tanto racismo, tanta falta de infraestrutura, tanto atraso. Eu falo das cidades que eu conhecí: Río e Porto Alegre. Sempre me falaram que essas situações em cidades do nordeste são ainda piores, o que não consigo nem imaginar.
    É verdade que a situacao economica da argentina é complicada e a inflacao é muito alta, mais eu acho titular um artigo de 'A Argentina hoje' num blog que se chama 'Vivendo no estrangeiro' e falar quase que exclusivamente de uma visão econômica é um pouco simplista.
    As situações econômicas do Brasil e Argentina sempre variaram muito ao longo da história. A argentina já teve muitos períodos de crescimento econômico acelerado, tal vez este seja o primeiro importante do Brasil, o que também é discutível sabendo que faz três anos que a economía brasileira cesce bem menos que a argentina.

    Desculpem meus erros gramaticais e de escritura. Deixei meu teclado portugues no Brasil!

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    1. Anônimo
      Não sei porque você resolveu não escrever com seu nome, bem isto não é problema.
      A “a quinta economia do mundo” já foi a oitava nos anos 70 e 80, também já foi um pais que crescia em ritmo
      chinês dos anos 60 aos 70, a época do milagre brasileiro. Nesta época a Argentina queimava suas reservas com importações e, graças a gente como Martínes de Hoz, promovia a fuga de capitais... A conta desta época chegou em 2003.
      O seu “tal vez este seja o primeiro importante do Brasil, o que também é discutível sabendo que faz três anos que a economía brasileira cesce bem menos que a argentina. Me desculpe é bobagem, é uma visão muito simplista, e demonstra pouco conhecimento na história dos dois países.
      .Nas últimas décadas a Argentina viveu de passado, de ditaduras e de uma auto imagem que já não condiz com a realidade , o que parece ter se tornado uma característica nacional. A fraude de números e estatísticas do INDEC é uma característica nacional conhecida por estrangeiros, tal como o choripán,, da mesma forma que a confiabilidade dos dados do IBGE nunca foram contestados pela ONU ou FMI. O que acontece é que “a quinta economia do mundo” assim a é por meio de muito trabalho, e de uma política de industrialização mais inteligente que a dos demais países da região, e que apesar da visão derrotista que os brasileiros tem de si mesmos, é ainda um case de sucesso .
      Em um interessante estudo sobre as relações bilaterais entre ambos paises, “Las relaciones argentino-brasileñas en el contexto de la sustitución de importaciones compleja.” O autor, argentino,Eduardo Madrid demonstra como as coisas já iam,a em 1961:
      “A pesar de estos obstáculos y la desconfianza del Ejército argentino, desde el 20 de abril de 1961, y durante tres días, Frondizi y Quadros se reunieron en Uruguayana para conversar sobre las relaciones bilaterales de los dos países y los problemas de América Latina frente a los Estados Unidos. Ambos se pusieron de acuerdo en dejar de lado las antiguas controversias y superar las desconfianzas mediante el esfuerzo común de la cooperación recíproca. Se comprometieron a retirar las tropas estacionadas en la frontera, al mismo tiempo que decidieron crear un sistema permanente de consulta y a no competir para influenciar a los países vecinos, sino en coordinar esfuerzos para favorecer su desarrollo. En cuanto al incremento del comercio, según Frondizi, la cooperación entre la Argentina y el Brasil debía partir del principio de que ambos estaban atravesando un rápido proceso de industrialización y ofrecían mercados con creciente capacidad adquisitiva para absorber recíprocamente manufacturas producidas en los dos países. Su principal interés no consistía solamente en la venta de cereales al mercado brasileño, sino también en productos industrializados. No podía aceptar, por lo tanto, que el Brasil continuase comprando solamente materias primas, especialmente cereales, y venderle manufacturas de acero como vehículos, maquinaria y material ferroviario.”
      Creio que já nos dá uma base de como já eram as coisas na América do sul naqueles happy days....
      Luizão

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  5. Peço desculpas, em meu comentário anterior faltou uma parte importante do texto de Eduardo Madrid, que já continha um embrião de Mercosul, publico-o agora:
    “ A pesar de estos obstáculos y la desconfianza del Ejército argentino, desde el 20 de abril de 1961, y durante tres días, Frondizi y Quadros se reunieron en Uruguayana para conversar sobre las relaciones bilaterales de los dos países y los problemas de América Latina frente a los Estados Unidos. Ambos se pusieron de acuerdo en dejar de lado las antiguas controversias y superar las desconfianzas mediante el esfuerzo común de la cooperación recíproca.[40] Se comprometieron a retirar las tropas estacionadas en la frontera, al mismo tiempo que decidieron crear un sistema permanente de consulta y a no competir para influenciar a los países vecinos, sino en coordinar esfuerzos para favorecer su desarrollo. En cuanto al incremento del comercio, según Frondizi, la cooperación entre la Argentina y el Brasil debía partir del principio de que ambos estaban atravesando un rápido proceso de industrialización y ofrecían mercados con creciente capacidad adquisitiva para absorber recíprocamente manufacturas producidas en los dos países. Su principal interés no consistía solamente en la venta de cereales al mercado brasileño, sino también en productos industrializados. No podía aceptar, por lo tanto, que el Brasil continuase comprando solamente materias primas, especialmente cereales, y venderle manufacturas de acero como vehículos, maquinaria y material ferroviario.
    Frondizi ponderó entonces que la Argentina, hacía un siglo, mantenía ese tipo de intercambio con Gran Bretaña y no estaba dispuesto a sustituir una dependencia por otra. La respuesta de Quadros derivó en que el principio del intercambio entre las dos naciones debía buscar la diversificación y el crecimiento. No obstante las diferencias de opiniones, los dos presidentes acompañaron directamente la elaboración de los textos de la Convención de Amistad y Consulta y de la Declaración de Uruguayana. La primera, firmada por el canciller brasileño Afonso Arinos y su colega argentino, Diógenes Taboada, instituyó un sistema permanente de consulta e informaciones, defendía una mayor integración entre la Argentina y Brasil en los campos económico, financiero, judicial y cultural, prometía una legislación para permitir la libre circulación a los ciudadanos de los dos países y facultaba a otros Estados latinoamericanos a la adhesión de aquel protocolo. La Declaración de Uruguayana, firmada por los dos jefes de Estado, establecía el accionar común de la Argentina y Brasil en la solución de los problemas internacionales; la preservación por ambos de la democracia y de la libertad en beneficio del desarrollo nacional de cada uno; la repulsa tanto a la interferencia de poderes extracontinentales en América Latina como a la intervención en la soberanía de las naciones; la necesidad de una acción conjunta continental en defensa de la estabilidad política y social de los países del hemisferio; y el reconocimiento de que el esfuerzo nacional es inherente al desarrollo, lo que implicaba la defensa de los recursos básicos.”
    Luizão

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  6. imagine se o Brasil ea Argentina fosse um so país nos seriamos uma grande potencia mundial.argentinos juntos nos seriamos muito mais fortes,vamos deixar essas picuinhas que os dois países fazem e nos unirmos.afinal um dia nos fomos governados so por um reino.Brasil e Argentina dois irmãos que em vez de estarem unidos ainda olham para o passado.

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  7. imagine se o Brasil ea Argentina fosse um so país nos seriamos uma grande potencia mundial.argentinos juntos nos seriamos muito mais fortes,vamos deixar essas picuinhas que os dois países fazem e nos unirmos.afinal um dia nos fomos governados so por um reino.Brasil e Argentina dois irmãos que em vez de estarem unidos ainda olham para o passado.

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