Argentina contra la exclusión
A ideia de fundar uma escola para travestis
surgiu depois que Mocha Calis ficou famoso. O caso acorreu no bairro de Flores
e se tornou conhecido pela maneira brutal como Mocha Celis foi assassinado, o
que gerou muita revolta do no movimento Trans.
Mocha Celis foi morto com tiros na cabeça
por um militar de alto cargo que vivia no bairro de Flores.
Com a morte de Mocha Celis que gerou muita discursão,
foi debatida uma maneira para dar mais apoio aos travestis da Argentina. Então no
ano passado deu-se inicio ao projeto de uma escola exclusiva para travestis
para evitar a exclusão dos mesmos à educação. A escola foi apropriadamente
nomeada de Mocha Celis e foi levantada com recursos de idealizadores que
continuam a manter o lugar.
No entanto houve muita ajuda mesmo de quem
não contribuiu com dinheiro, como os professores, por exemplo, que trabalham
voluntariamente, a Mutual Sentimiento que cedeu um dos andares do seu prédio e
a Fundação Diversidad Divino Tesoro que ajuda com apoio jurídico.
O que tem de especial nessa escola são dois
diferenciais importantes:
1 A ideia de integrar os alunos
independente desse pensamento tradicional de que homem veste azul e gosta de
carro e mulher veste rosa e gosta de jóias.
2 Além das matérias comuns de todo ensino
médio, os alunos também têm uma matéria de história, extra, focada no movimento
trans além de também serem dadas orientações sobre saúde sexual.
As escolas Argentinas em alguns estados
incluem educação sexual, mas a verdade é que não é comum no país em geral, o
que torna os casos que descriminação contra todos os que são “diferentes” mais
frequentes. Como a escola é contra o preconceito, é obvio que qualquer
estudante, independente de orientação sexual, é aceito.
De fato a comunidade LGBT conquistou muito
na Argentina. Uma dessas conquistas é que eles foram o primeiro país da América
Latina a aprovar o casamento gay, no entanto, nas escolas ainda existe um
preconceito grande. A Mocha Celis espera acabar com esse problema. Ao longo dos
anos a escola deve se tornar um exemplo em ensino e travestis serão vistos como
pessoas de bom estudo. Com um conceito bom a escola atrairá todo tipo de aluno
e a integração acontecerá, já que nesse momento já não será o travesti tentando
se integrar, mas todos integrados naturalmente.
O travesti travou a trava do travesseiro
Vivo aqui faz 10 meses e realmente, tenho que confessar que a Argentina está alguns anos à frente do Brasil no quesito “respeito à opção sexual alheia”.
ResponderExcluirbom nunca vi uma coisa tão estranha e legal ao mesmo tempo, deve ser muito legal essa escola.
ResponderExcluiressa idéia de escola para travestis poderia ser adotada aqui no Brasil, cofesso que nunca tinha lido algo semelhante e penso que seria interessante adotar esse exemplo de respeito a opção sexual do outro em nosso país tão cheio de preconceito de todos os tipos, realmente a Argentina me surpreendeu nessa questão.
ResponderExcluirÉ Ana Paula, eu sinto que aqui eles são mais mente aberta com relação a isso. Inclusive por isso sei de muitos brasileiros que vem pra cá e se assumem aqui, pois não têm a pressão que tinham no Brasil. Mas também existe gente conservadora aqui também.
ExcluirNão só esse como muitos outros exemplos o Brasil poderia copiar da Argentina, como o abto de ler por exemplo. A Argentina é o país que mais lê em todo o continente Americano: http://migre.me/aXV4a
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